Hoje é o Dia Mundial do Coração (29/09).
As doenças cardiovasculares são destaque no índice de mortalidade entre os brasileiros. Principalmente entre as mulheres, em 2019 mais de 170 mil óbitos foram registrados, representando a primeira causa de morte na população feminina (1).
O risco cardiovascular é crescente com o aumento da idade, baixa escolaridade e presença de estilo de vida menos saudável (2). Com o aumento da expectativa de vida é ainda mais necessário dedicar atenção para tais condições de saúde (3).
As estratégias para prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares precisam considerar um fator importante, o nível de adesão do indivíduo ou grupo terapêutico, principalmente por se tratar de uma condição crônica.
Fatores de risco, como o sedentarismo, tabagismo e uma alimentação inadequada devem ser trabalhados. Para o nutricionista, há algumas estratégias capazes de contribuir para a prevenção de doenças cardiovasculares:
- exclusão do consumo alimentar de gorduras trans;
- adequação do consumo de ácidos graxos saturados;
- maior consumo proporcional de gorduras insaturadas;
- consumo regular de frutas, hortaliças e grãos integrais (4).
Uma orientação nutricional individualizada deve ser realizada apoiada nos quatro princípios acima citados, sem deixar de lado os fatores sociais, culturais e econômicos. As preferências alimentares também são importantes para a adesão do paciente ao tratamento.
Diversas estratégias práticas de educação alimentar e nutricional podem ser colocadas em prática. Em seguida, alguns materiais que podem auxiliar na construção das intervenções nutricionais:
Manual Ministério da Saúde – Alimentação Cardioprotetora
Diretriz Sociedade Brasileira de Cardiologia – Prevenção Cardiovascular
Manual Ministério da Saúde – Saúde Cardiovascular na Atenção Primária
Até mais!