Recado importante: esse texto expressa uma opinião pessoal, ou seja, não é um aconselhamento profissional e você não precisa concordar comigo! Boa leitura 🙂
Desde criança eu sempre fui daquelas estudantes dedicadas, sabe? Acredito que por essa razão me acostumei com uma certa rotina na vida acadêmica. Foram vinte anos com calendário letivo, horário para estudar e claro dor de cabeça nos projetos em grupo (risos).
Faz dois meses que me tornei oficialmente nutricionista, desde então tenho aprendido como é a vida de estudos após formada. Não sei como foi, ou será, para você… por aqui senti aquele alívio de não ter mais datas para entregar relatórios, trabalhos, ou o TCC. Não demorou muito para que caísse a ficha: quem teria que colocar esses prazos era eu!
Como tudo, há sempre dois lados. Tentei ver o positivo – posso me dedicar ao que faz sentido para a área que escolhi e organizar a própria rotina. Só que naturalmente vem uma insegurança de não saber o suficiente, ou a cobrança de precisar saber mais. Seria esse o lado negativo? Me acompanhe em um outro ponto de vista:
Recentemente eu li um livro que trouxe a seguinte frase:
“Quanto menos sabemos um assunto, menos somos capazes de avaliar o tamanho da nossa ignorância e achamos que sabemos mais do que outros. A melhor maneira de enfrentar isso é estudando. Quanto mais estudamos, mais ficamos inseguros, pois passamos a saber o abismo do nosso conhecimento real”. – O lado bom do lado ruim
Apesar do que muitos dizem, a insegurança não precisa ser algo ruim. Ela demonstra nossas limitações e como podemos aprimorá-las. Claro, não precisamos saber sobre tudo, cada um possui sua especialização e área de atuação. Além disso, esse sentimento de preciso saber mais é inclusive positivo – “quem acha que sabe tudo, nada sabe”.
E pra terminar, um recado: a vida de estudos após formados não acaba! Seja com as diversas especializações que muitos escolhem fazer no decorrer da carreira, ou no dia a dia mesmo, com cada paciente/cliente que atendemos e suas singularidades clínicas que merecem tanta atenção!
Sabendo como tudo pode ser complexo trago aqui 4 sugestões que podem deixar a sua rotina de estudos mais completa:
1. Cronograma: já pensou em colocar na sua agenda horários para estudar, ler artigos e se atualizar? Se você ainda não tem esse hábito, comece aos poucos, 1h por semana!
2. Software: grande parte da sua rotina é destinada ao planejamento alimentar dos pacientes/clientes? Uma forma de valorizar o seu tempo é ter um software como o Allivici! Assim, sobra mais tempo para estudar e se atualizar!
3. Trocar experiências: ter apoio de colegas de profissão e dividir condutas é uma ótima ideia, principalmente se você está no começo na carreira, ou em transição para o atendimento clínico. Já pensou nisso?
4. Apoio científico: se manter atualizado por artigos e diretrizes é um caminho, mas também podemos contar com bons livros! Deixo aqui três que uso em minha prática clínica:
- Bases bioquímicas e fisiológicas da nutrição: Nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença
- Interpretação de Exames Bioquímicos para o Nutricionista: Guia Nutricional de Consulta de Exames de Laboratório Clínico
- Nutrição comportamental
Até mais!
Um comentário em “Rotina de estudos do nutricionista”