Crossfit, Sem categoria

Tipos de carboidratos – parte II

Os carboidratos  devido às suas múltiplas funções em todos os seres vivos, consistem em uma molécula de carbono, hidrogênio e oxigênio.

São produzidos pelas plantas, através da fotossíntese (carboidrato e oxigênio são produzidos a partir de gás carbônico e água). As partes verdes das plantas (que contém clorofila, um pigmento verde) são capazes de fabricar glicose (um tipo de carboidrato) quando devidamente iluminadas. Os hidratos de carbono podem ser classificados em três diferentes tipos, de acordo com o nível de complexidade das moléculas que os representam. Desta forma, os carboidratos são diferenciados pelo número de açúcares simples em combinação dentro da molécula.

1) monossacarídeos (com um açúcar por molécula),

2) dissacarídeos (com dois açúcares por molécula) e,

3) polissacarídeos (com inúmeros açúcares por molécula).

Curiosamente, ao contrário dos carboidratos simples (mono e dissacarídeos), os carboidratos complexos (polissacarídeos) não possuem sabor doce. Destaca que o valor nutricional dos alimentos é influenciado por algumas propriedades dos carboidratos: absorção no intestino delgado (digestibilidade e velocidade), metabolismo dos monômeros absorvidos e produtos da fermentação no intestino delgado (digestibilidade, velocidade e natureza). A velocidade de absorção no intestino delgado determinará as respostas glicêmicas e hormonais após uma refeição, sendo expressa como índice glicêmico. A situação de consumo de carboidratos antes, durante e após o esforço, estimulou o aparecimento de muitas variedades de produtos no mercado visando aos atletas e praticantes de atividade física prolongada em geral.

O glicogênio muscular é essencial para o exercício intenso, tanto de forma aeróbica como anaeróbica. Os esportes competitivos necessitam de várias sessões de treinamentos diários ou competições em dias consecutivos, é fundamental a aplicação de estratégias de rápida restauração de glicogênio. Quanto maior a intensidade dos exercícios maior será a participação dos carboidratos como fornecedores de energia. Exercício prolongado reduz acentuadamente a concentração de glicogênio muscular, exigindo constante preocupação com a sua reposição, porém, apesar de tal constatação, tem sido observado um baixo consumo de carboidratos pelos praticantes de atividade física . A restrição do carboidrato na dieta determina cetose e perda de proteínas musculares  o que podem causar muitas perdas e consequências na atividade física, então no ultimo post sobre  carboidratos, irei falar sobre o que pode ser consumido antes, durante e depois da atividade física.

Julianne Sampaio – Nutricionista esportiva

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Ivy, J.L. Regulation of muscle glycogen repletion, muscle protein synthesis and repair following exercise. Journal of Sports and Medicine. n 3. p. 131-138. 2004

Carvalho, T. Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niterói, v. 9, n. 2, p. 43-56, mar./abr. 2003.

Ferreira, C.P. Bioquímica básica. 4ª edição. São Paulo: ed. Revisada e ampliada, 2000.

Rogatto, G.P. Hidratos de carbono: aspectos básicos e aplicados ao exercício físico. http://www.efdeportes.com/ Revista Digital – Buenos Aires – Año 8 – N° 56 – Enero de 2003.Biesek, S.; Alves, L.A.; Guerra, I. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. Editora Manole, 1ª ed. Brasileira – 2005.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *