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Paternidade na educação alimentar

Domingo é o Dia dos Pais e a nossa homenagem vem em formato de reflexão sobre o papel do pai na educação alimentar! 

Recado importante: esse texto expressa uma opinião pessoal, ou seja, não é um aconselhamento profissional e você não precisa concordar comigo! Boa leitura 🙂 

A construção de hábitos e preferências alimentares é influenciada por diversos fatores, sendo o ambiente familiar um que possui forte impacto no desenvolvimento infantil. 

A educação alimentar infantil é um assunto complexo para se falar em poucos parágrafos, como disponho aqui. Mesmo assim, proponho uma reflexão sobre as possíveis influências da figura paterna nesse campo.

Dinâmicas Familiares

Irei citar exemplos mais comuns, mas reconheço a diversidade existente nas dinâmicas familiares. É importante que o nutricionista entenda como funciona a de cada núcleo familiar atendido, para poder auxiliar no planejamento alimentar.

Ao falar do papel do pai na alimentação é importante entender que essa não é uma figura exclusiva da parte biológica. A mesma se faz presente em outros contextos, podendo ser atribuída ao outro parceiro em uma união homoafetiva, a um irmão mais velho, ao avô, ao padrasto, ou outro responsável em que a criança confie. 

Na maior parte dos núcleos familiares, as responsabilidades “da casa” recaem naturalmente sobre as mulheres, ou apenas a uma das pessoas do casal, ao invés de serem compartilhadas. O mesmo pode acontecer na alimentação infantil.

É verdade que o vínculo materno com a alimentação das crianças é muito mais intenso. Com a gestação e a amamentação elas crescem acreditando que a mãe é a única fonte de nutrição, mas a atuação paterna é essencial.

Então, qual é a participação do pai na educação alimentar infantil?

  • Ao passo que a criança cresce, é importante que o vínculo materno seja dividido entre outras pessoas, para maior autonomia infantil. Propor maior participação da figura paterna na alimentação é importante para isso;
  • Aos que moram juntos, é importante que as funções sejam divididas. A mãe pode ser auxiliada com o preparo para a amamentação, por exemplo. Quando há uso de mamadeira, ou na introdução de alimentos sólidos, o pai também deve alimentar a criança;
  • Reforce que o consumo e aceitação alimentar das crianças é muito influenciado pelo exemplo que possuem em casa, ou seja, por que a criança se sentiria disposta a consumir vegetais, se o pai – o seu exemplo, não o faz?
  • Figuras paternas muito rígidas podem criar ambientes alimentares confusos. Apesar da responsabilidade de alimentar a criança ser dos pais, ainda estamos falando de outro ser humano, com suas diferenças e preferências que devem ser respeitadas.

Para finalizar, no mês de maio trouxemos um blog sobre como ser nutricionista pode influenciar na maternagem. Acreditamos que também pode ser válido aos pais que são nutricionistas. Leia clicando aqui

Até mais! 

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