METCON – que é uma sigla em inglês para Metabolic Conditioning, que é exatamente a capacidade que você tem de pegar o alimento que come e transformar em energia A BASE DE TUDO É A ALIMENTAÇÃO. Se você não está se alimentando corretamente, todo o seu desempenho nos demais “skills” são afetados. Tudo depende e é construído em cima da nutrição. Se você está se matando no Box e está comendo errado, você está jogando seu tempo, esforço, dores e sono no “lixo”. Cuidado, Pense nisso…
Qual o resultado que você quer ter? Quer emagrecer? Aumentar massa magra? Mais energia? Diminuir seu tempo? Aumentar a carga? Então comece seu treino pela nutrição.
o efeito da nutrição em sua performance e saúde como um todo será inacreditável.Nossa alimentação deve conter os macro nutrientes: PROTEÍNA, CARBOIDRATOS, GORDURAS!
E vamos começar a falar deles, muitos dizem que são o VILÃO mas SEM ele não teria como termos bons resultados. Os carboidratos são fundamentais para o exercício físico e para o desempenho esportivo. Os estoques de carboidrato do corpo são limitados e muitas vezes, são menores do que as necessidades para o treinamento atlético e para a competição. No entanto, a disponibilidade de carboidratos como substrato para o metabolismo do músculo é um fator crítico para o desempenho em exercícios intermitentes de alta intensidade e exercícios aeróbicos prolongados. A taxa de oxidação de carboidratos durante o exercício é bem regulada, com a disponibilidade de glicose combinada às necessidades dos músculos em exercício. Tanto a contribuição absoluta como a contribuição relativa do exercício desempenham papéis importantes na regulação do metabolismo energético: combustíveis à base de carboidratos predominam no treinamento de intensidade moderada a alta.
O metabolismo de carboidratos muscular não acontece isoladamente: requer integração entre os tecidos, bem como regulação com outros substratos importantes, tais como ácidos graxos e aminoácidos.
O glicogênio muscular representa a principal fonte de carboidratos no organismo, seguido do glicogênio do fígado e, por fim, da glicose no sangue. Indivíduos não treinados têm estoques de glicogênio muscular, Os atletas de resistência têm estoques de glicogênio muscular de 130 a 135 mmol/kg de músculo líquido. Uma sobrecarga de carboidrato aumenta os estoques de glicogênio muscular para 210 a 230 mmol/kg de músculo
As demandas de energia do exercício demonstram que o carboidrato é o combustível preferido para exercícios com intensidades acima de 65% do VO2 máx. – níveis em que a maioria dos atletas treinam e competem.
A oxidação de lipídios não consegue fornecer trifosfato de adenosina (ATP) = ENERGIA, suficientemente e rápido para apoiar tais exercícios de alta intensidade. O glicogênio muscular e a glicose no sangue fornecem cerca de metade da energia para exercícios de intensidade moderada (65% do VO2 máx.) e dois terços da energia para exercícios de alta intensidade (85% do VO2 máx.). Portanto, os estoques de carboidratos no corpo são limitados à integração altamente coordenada entre fígado, tecido adiposo (gordura), pâncreas e músculo e são importantes para o fornecimento constante de energia durante o exercício prolongado e, durante a recuperação, para restabelecer a homeostase. fundamental para satisfazer as necessidades de energia exigidos pelo programa de treinamento do atleta, bem como para repor glicogênio muscular e hepático entre as sessões de treinamento e eventos competitivos.
Os carboidratos são consumidos sob três formas básicas: (i) cereais, vegetais, frutas, leguminosas; (ii) carboidratos purificados adicionados às preparações; (iii) carboidratos dissolvidos em certas bebidas. (no próximo post, explicaremos mais sobre cada carboidrato).
A melhor fonte de carboidratos são produtos frescos , são perecíveis e feitos para serem consumidos rapidamente. Prefira eles ao invés dos produtos que ficam nas prateleiras, prefira descascar do que desembalar.
No próximo post daremos continuação, dos tipos de carboidrato, mas agora você já sabe que o CARBOIDRATO É UMA FONTE DE ENERGIA (ATP), de extrema importância, aguarde a parte II de carboidratos.